Wicked Servo
Mensagens : 7 Pontos : 11 Idade : 30 Localização : Madeira, Portugal
| Assunto: [Fan-Fiction] Hate Plus Alcohol Dom Fev 06, 2011 4:39 pm | |
| Fanfic, Imagem e conteúdo por mim (c) Wicked Hate plus Alcohol Género: Romance, Comédia Par: Gilbert/Raven x Alice Obs: Esta Fanfiction é um ONE-SHOT. Significa que este é o primeiro e último capítulo.
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Eram 19h em ponto na mansão Besarius. Alice descansava no seu quarto, enquanto os demais passavam o seu tempo no salão de estar. Sharon bebia o seu chá de sempre enquanto Break se divertia com um pirulito na boca e um bolo de morango com chantilli á sua frente, pronto a ser devorado. E tudo isto via Gil na cadeira do canto da sala, de copo na mão e uma garrafa meio-cheia de licor a seu lado. Já começava a ver as coisas meio tortas, mas não se importou com a sua embriaguez. - Gil, o tio Óscar e eu vamos ao centro comprar equipamento. Vens? - Não ... Eu fico por cá... - respondeu o homem de cabelo ondulado negro, com muita dificuldade em falar através de todo o álcool ingerido. Oz mal se preocupou com o licor exagerado de Gil, pois já era frequente isso acontecer e na maioria das vezes safava-se com uma dor de cabeça e alguns palavrões a toda a gente - especialmente a Alice. Sharon resolveu acompanhá-los ao centro da cidade, seguida por Break e a sua boneca Emily no ombro, mas só após ter devorado o seu adorado bolo de morango e posto mais uns pirulitos de vários sabores no bolso do casaco branco. Saíram todos após alguns minutos pela porta principal, entraram no coche e partiram. Gil continuou no seu cadeirão mesmo após ter ouvido o coche ao longe. - OZ, OZ! Olha o que eu encontrei! - Gritou Alice ao chegar ao salão de estar, encontrando-o vazio - ou quase vazio - e um homem de vestes e cabelo negros, a dormir como uma criança abraçada á mãe - neste caso, abraçado ao licor. Alice chamou-o ao longe com uma voz transtornada e aborrecida - Ei, homem-alga, acorda. Gil acordou e olhou para a rapariga á sua frente e vendo quem era, respondeu também aborrecido - Que queres agora? - Onde está o Oz e os outros? - Foram á cidade... Deixa-me dormir. Eita que dor de cabeça ... - Gil pôs uma mão na testa, sentido o efeito da ressaca. Alice não ficou satisfeita com a resposta. Agarrou na garrafa de licor e perguntou-se o que era aquilo. - O que é isto? Sumo? - Pôs a garrafa á boca e deu um trago. Não era sumo, mas agradou-lhe o sabor. Vendo que o homem estava quase a dormir outra vez, aproveitou para dar uma escapadela com o licor. - EI, COELHO ESTÚPIDO, DÁ-ME ISSO DE VOLTA! - Gil levantou-se e correu atrás de Alice quando reparou que o licor já não estava em sua mão. Correram pela mansão, escadas acima, escadas abaixo - ou melhor, Gil tentava correr, dando algumas tropeçadelas em puro ar pelo caminho, enquanto Alice corria sem problema e se ria do homem a tentar apanhá-la em estado de ressaca, dando alguns tragos ao licor entretanto. Chegando ao seu quarto, Alice fechou a porta e escondeu-se - agora também com a vista turva - por baixo da cama. Gil bateu na porta com força. - COELHO ESTÚPIDO, VOU APANHAR-TE. DÁ-ME O MEU LICOR. - Gritava este na porta do quarto de Alice, quando reparou que a porta não estava trancada. Abriu-a, e encontrou o quarto às escuras. Sorriu malevolamente á entrada do quarto - sentia o respirar rápido da jovem. Entrou com passos brandos e fingiu estar baralhado, batendo contra cadeirões e coisas pelo chão. Chegou a cair no chão propositadamente para a assustar, e depois então tentou verificar debaixo da cama. Alice fugiu pelo outro lado e riu-se excitadamente enquanto corria pelo quarto com o licor na mão e Gil a tentar apanhá-la. Não se divertia desta forma há séculos, antes de cair para a Abyss. Neste momento, Gil ainda tinha a habitual dor de cabeça, mas estranhamente, estava a divertir-se também. Com a vista turva, via o borrão vermelho andar de um lado para o outro e ria-se, correndo atrás de Alice. De um trago só, Alice bebeu o que restava da garrafa de licor. E de repente, esta lembrou-se – Se Gil tinha posto ali a sua boca momentos antes... Seria um beijo indirecto? Alice corou como um tomate maduro e largou a garrafa da mão, fazendo-a cair no chão e partir-se em estilhaços. Gil ao ver isto, não ficou indiferente - a sua alegria desapareceu numa questão de segundos e dirigiu-se com passos furiosos à jovem, que estava ainda corada, de mãos na boca. Esta não se mexeu, apenas fechou os olhos e aguardou pela dor que lhe esperava. Gil falhou a primeira tentativa de um soco a meio da cara de Alice, pois lembrou-se que afinal, Alice não passava de uma jovem rapariga. Seria rude da sua parte, mesmo que a odiasse da maneira que a odiava. Mas Alice não se mexeu, e Gil achou estranho. - Hey, porque não estás a reagir!? – Resmungou Gil, aproximando-se, e esperando uma resposta. Alice retirou a mão da boca e revelou o resto da sua cara, ainda mais corada. - ...N-nada – Respondeu pelo leve murmúrio que se pode ouvir sair da sua boca. Gil esperava mais. Aproximou-se ainda mais e sorriu de forma maléfica e atrevida. Finalmente, este reparou que Alice começava a hiperventilar e a suar. Não de forma exagerada, mas de uma forma delicada, com movimentos suaves, como se estivesse assustada... e de certa forma, até era bela.
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Como se atraído por aquela graciosidade, Gil aproximou-se da pequena boca de Alice, num turbilhão de emoções na cabeça. Alice reparou no que Gil tentava fazer e espetou-lhe uma bofetada na cara, e de seguida alguns socos no peito, á mistura com mais umas palavras que não constam do dicionário. Até que Gil se fartou... e fixou suas mãos na parede, parando as bofetadas. - Quero o meu licor de volta. – Disse com uma voz irritadiça, olhando-a nos olhos, e tentando mudar de assunto. No fundo, sentiu-se rejeitado e confuso. Por que raio tentava beijar o ser que mais odiava no mundo? Alice assustou-se com a seriedade das palavras de Gil, e sentiu as lágrimas virem-lhe aos olhos. Ele assustou-se também com a sua reacção, e largou os seus punhos, fazendo-a tapar as lágrimas que transbordavam dos seus olhos. A sensação de culpa veio á tona. A primeira coisa que lhe passou pela cabeça, foi simplesmente por a mão na cabeça de Alice e gentilmente demonstrar o seu pedido de desculpa, ao afagar o seu cabelo. Após alguns minutos, sentou-se em frente a Alice, ignorando os pedaços de vidro espalhados no chão. Vista de baixo a jovem parecia uma deusa amargurada, pensou Gil. Alcançou as pequenas mãos de Alice e afastou-as da cara, deixando as lágrimas caírem directamente no chão á sua frente, por cima dos pedaços de vidro. Esta abriu os olhos e viu Gil, sentado ante ela, com uma expressão amargurada. Ele ajudou-a a limpar as lágrimas com o simples gesto de passar a mão no rosto da jovem, secando as gotas de água salgada. Chocada pelo gesto de Gil, Alice parou instantaneamente de chorar, e ainda atingida pela visão turva, tentou focar a vista. A dor de cabeça de Gil parecia ter passado de vez, mas continuava confuso. Olharam-se durante alguns segundos sem uma única palavra ser pronunciada. Mais uma vez, Gil sentiu-se como se estivesse a ser puxado pela jovem, deixou o seu corpo ir. Colou os seus lábios aos de Alice e prendeu os seus braços á parede, não dando oportunidade à jovem de tentar afastá-lo. Mas não o fez, Alice tinha os braços sem força e mesmo assim gostou da sensação de ser beijada com tanta ferocidade, mesmo que fosse Gil. Este mordeu-lhe o lábio e Alice abriu a boca, dando-lhe permissão para entrar. Ele aproveitou a oportunidade para explorar todos os cantos e recantos da sua boca, movendo a língua como um animal irrequieto, enquanto Alice respondia aos movimentos sincronizadamente. As mãos de Gil percorreram os braços da jovem até chegar ao colarinho do casaco dela. Num movimento rápido, o casaco de Alice estava no chão e o laço branco desapertado. Isto tudo sem que os lábios dos dois se desconectassem. Como se quisesse mostrar o que sabia, Alice pousou as mãos no colarinho do casaco longo do homem ante ela e puxou-o para além dos ombros dele, despindo-o. Gil quebrou o beijo e afastou-se para pegá-la nos braços, levando-a para a cama no fundo do quarto. E como se o álcool lhes subisse á cabeça ao mesmo tempo, despiram-se um ao outro numa questão de segundos. Alice, envergonhada, abraçava o seu próprio corpo, ensopada em timidez. Mas ele fez questão de afastar os seus braços para ver a beleza quase irreal deitada por debaixo de si. Seria efeito do álcool? Pensou. Mas não. A pele era de porcelana e sedosa ao mesmo tempo, o seu cabelo longo espalhado como um leque sobre os lençóis, e os olhos brilhavam com o reflexo de cada clarão que trespassava as cortinas semi-transparentes do quarto de Alice. Era sem dúvida, a figura mais bela que tinha visto na sua vida. De repente, sem aviso prévio, Alice agarrou na cabeça de Gil e puxou-a para si, desta vez tendo a iniciativa de o beijar. Na sua cabeça, era tudo confuso. Mas gostou dessa confusão, misturada com desejo, álcool e calor. A noite passou como cada um dos relâmpagos e clarões na janela do quarto. Tão rápido que Gil julgou ter sido apenas um sonho. Apesar de estar chuva e frio, nenhum dos dois o sentiu. Ferviam tanto por dentro, como por fora. Gil jazia abraçado à jovem com quem tinha passado a noite, e Alice dormia despreocupada e inocentemente com a cabeça deitada no peito nu do homem de cabelo negro. Uma noite mágica tinha passado, e o sonho agora teria de acabar. O sol já ia alto, já não chovia, e de certeza todos estavam em casa. Gil não poderia esperar que ela acordasse, tinha de sair dali o mais rápido possível. Saiu da cama com cuidado, deixando uma almofada no lugar do seu peito nu. Pegou nas suas roupas e saiu do quarto sem que ninguém reparasse. - Oh, Gil! Bom Dia! – Disse Oz do seu lugar á mesa, onde estavam todos a tomar o pequeno-almoço. Retribuiu os bons dias e sentou-se no seu lugar. Apesar de a ressaca estar curada, a confusão continuava. E haviam partes da noite anterior que não conseguia lembrar-se. Por exemplo, o que lhe tinha feito beijar Alice, ou o que lhe tinha dado na cabeça para passar a noite com quem mais odiava. Pouco depois, Alice entrou na sala, de cabeça baixa e desnorteada, um pouco corada, olhou para todos na mesa, incluindo Gil, mas não teve uma reacção diferente à de todos os dias. Talvez um pouco desordenada, mas nada de outro mundo. Era como se não tivesse acontecido nada na noite anterior. Tinha esquecido. - TENHO DORES DE CABEÇA. DÊM-ME CARNE. CARNE. – Gritou de repente. Gil quase saltou da cadeira… Eram efeitos da ressaca. Todos se riram, sabendo que tinha provado o licor de Gil. A jovem sentou-se numa cadeira vazia ao lado de Oz e começou a comer vários tipos de carne de uma vez só. Meu deus, não parece a mesma, pensou Gil. - Ah, é verdade, tenho uma novidade para todos vós. – Disse o Tio Oscar – A Ada vai passar por cá hoje. Deve estar aí a chegar. – Continuou. Olhou para Gil e piscou-lhe o olho. E com isto dito, o som de um coche fez-se ouvir na entrada. Nem 5 minutos mais tarde, Ada entrou pela porta do salão com uma postura envergonhada e tímida. Cumprimentou todos com um sorriso envergonhado e quando olhou para Gil, corou excessivamente. Alice ao ver isto, pouco se importou. Afinal, para a jovem, nada tinha acontecido na noite anterior.
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A manhã passou vagarosamente, até a hora de almoço. Alice continuava normal, como se nada tivesse acontecido. Brincava com Oz e aparecia de vez em quando com um pedaço de carne na mão. Gil, por outro lado, estava a dar em louco. Estava farto de vê-la agir como se nada tivesse acontecido, e mais – estava sempre com Oz. Sentia Inveja. - …Gil-san, posso falar consigo na varanda? – Perguntou Ada, sussurrando. Mesmo achando estranho, Gil aceitou. - Sim? - B-bem… Uhh – Gaguejou Ada, com dificuldade em falar. Alice esgueirava-se para perto da janela num esforço para ouvir o que diziam. – Posso pedir um favor? - Força. - Queria pedir que falasse com o meu tio Oscar, para que me deixasse ficar na mansão durante mais uns dias… Pode ser…? - …Hmm, está bem. – Respondeu Gil, ponderando na resposta. Ada deu um grito de alegria e saltou para cima de Gil, dando um beijo na face como obrigado. Alice ouvia por detrás da janela. Nesse momento, o seu pé escorregou e caiu redondamente no chão, expondo-se a si própria. Enquanto caia, viu Ada agarrada a Gil. Algo no seu peito, um sentimento estranho, duro e doloroso surgiu. Inveja. E as imagens da noite anterior vieram-lhe á cabeça num encadeamento de memórias. Pela altura que atingiu o chão, não sabia o que fazer. Estava atónita. O ruído de algo embater no chão chamou á atenção de Gil e Ada, que quando viram Alice a observá-los separaram-se como água e azeite. Alice sentiu-se corar como um tomate maduro, pôs as mãos á cara e soube que não iria conseguir conter as lágrimas. Não agora, que lembrava-se bem da noite anterior e que tinha visto aquela cena. Levantou-se do chão o mais rápido que pôde e correu para o seu quarto. Gil, vendo o que acabara de fazer, correu atrás dela e deixou Ada sozinha na varanda. Quando chegou ao quarto de Alice, a porta estava trancada. Claro que a jovem teria o cuidado de trancá-la. - Alice ! ALICE! – Gritou Gil do outro lado da porta, com as mãos em punho a bater na madeira rígida. A rapariga não respondeu, e por isso Gil resolveu usar os pés. Arremessou o pé na porta três vezes em direcção á fechadura, e finalmente abriu. Felizmente, a fechadura continuou funcional, pelo que Gil fechou-a por detrás de si. Alice estava em posição fetal, sentada á beira da cama, a chorar. Já lhe tinha bastado vê-la assim no dia anterior, agora tinha de ver a pequena deusa amargurada uma vez mais. Aproximou-se dela e manteve a distância, sabendo como Alice se tornava quando naquele estado. - Alice, desculpa. – Murmurou ele. Alice não reagiu. O homem resolveu aproximar-se e alcançar uma das longas madeixas do cabelo da jovem, mas recebeu uma chapada na mão de volta. Deve se ter lembrado da noite anterior de certeza, pensou Gil. -Alice… que posso fazer? – Murmurou ele mais uma vez. A jovem fungou, limpou o nariz com um lenço de papel tirado do bolso e levantou a cabeça. Olhou nos olhos dele e falou: - Porque me perguntas o que fazer, se nem eu sei o que fazer eu própria!? Os ombros de Gil tornaram-se rígidos. - Se fiz algo para te ofender, desculpa. Sei que já te lembraste da noite de ontem, e sinceramente, também não sei o que me passou pela cabeça na altura. Honestamente, peço desculpa pelo que fiz. Seguiu-se uma pausa de silêncio por parte dos dois, apenas o fungar de Alice se ouvia. - Espera… Nem sei porque estou a chorar…! – Mais um tsunami de lágrimas transbordou dos olhos de Alice. Pela sua cabeça, seguiam as imagens de Gil e Ada juntos. Apenas não queria admitir. Gil aproximou-se e fez exactamente como no dia anterior – sentou-se no chão em frente a Alice, pousou uma mão em cima da sua cabeça e afagou o seu cabelo. -Alice, olha para mim. – Disse Gil. A rapariga abriu os olhos e viu a mesma cena que se tinha passado no dia anterior – Diz-me porque estás a chorar. Não consigo fazer nada se não me disseres o que se passa. - Mas quem é que disse que eu quero a tua ajuda !? De todas as pessoas, porque de repente de um dia para o outro resolves passar de alguém que me odiava, para um amigo!? – Gritou ela por entre o choro. Ele baixou a cabeça. Gil ponderou durante uns momentos. Após alguns instantes de silêncio, falou: - Posso não ter explicação ou razão específica. Mas posso-te dizer que é honesto. Tenho a certeza que o álcool não tem nada a ver com isto. Mas… - Olha para cima e fixou os olhos dela, agora agarrando as suas mãos – Acho que ver a outra faceta que escondes sempre – a faceta vulnerável que se rende às emoções – foi aquilo que me fez mudar de opinião. Acho que isso contribuiu para o que sinto agora. Alice ficou sem palavras. Corou excessivamente e secou as lágrimas. Logo de seguida, olhou para o outro lado, fez cara de forte e disse: - Bleh, que lamechice. Gil riu-se da reacção da deusa agora já não tão amargurada. Afagou a mão da jovem e sorriu. - Estavas a chorar porque me viste com a Ada, não foi? – Perguntou. Alice continuava a fixar a parede ao fundo da sala, coradinha, sem dizer uma palavra. – Bingo. Ciúmes. - N-não foram ciúmes! – Gritou Alice envergonhada.
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Agora tenho mesmo a certeza que eram ciúmes, pensou Gil. Este riu-se e olhou-a nos olhos com um sorriso honesto. Alcançou a cara dela com gentileza e limpou a última lágrima na sua face. Logo de seguida deslizou a mão para o queixo da jovem e aproximou-se para um leve roçar de lábios. Alice tentou esconder um sorriso, mas falhou na tarefa e acabou por mostrar um sorriso envergonhado e doce, cabisbaixa. - É essa a faceta que eu gosto. Gil devolveu-lhe um sorriso, ao tocar levemente com a ponta do dedo indicador no nariz de Alice. Sem saber o que fazer, com um sorriso envergonhado e uma face rosada, Alice inclinou-se para abraçar aquele que seria mais do que alguém que anteriormente a odiava.
Fiiiin.
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